De acordo com o especialista em medicina esportiva e fisiologia do exercício, Dr. Benjamim Apter, coordenador da rede de academias e fisioterapia para terceira idade B-Active, a ampliação do acesso a assistências médica, medicamentos, atividade física e boa alimentação contribuem para o crescimento da população idosa: “esse ‘novo idoso’ que a pesquisa aponta está mais preocupado com sua saúde física e mental, busca ultrapassar suas limitações e se manter ativo”, explica o médico.
Ao observar o comportamento da população idosa no Brasil, é possível constatar que a idade cronológica nem sempre acompanha o envelhecimento fisiológico. Não é difícil encontrar pessoas na faixa dos 60 anos com condicionamento físico melhor do que adultos na faixa dos 40 anos, e isso, se deve a conscientização da terceira idade para a importância dos exercícios físicos.
Os impactos naturais do envelhecimento somados ao sedentarismo podem ser muito prejudiciais a qualidade de vida, por isso, manter atividades físicas orientadas por especialistas, pelo menos 2 vezes na semana, proporciona longevidade com qualidade de vida.
Muitos estudos na área médica comprovam o efeito direto do surgimento de doenças crônicas ligadas ao sedentarismo. Mostram também a relação direta no seu oposto, ou seja, idosos ativos fisicamente tem menor risco de desenvolver doenças crônicas.
Consideramos idosos fisicamente ativos aqueles que além de adotarem estilo de vida saudável realizam pelo menos de duas a três vezes por semana, exercícios físicos programados e sistematizados.
A ciência médica também enfatiza a importância do fortalecimento muscular como exercício físico principal ou como suporte de base para os demais exercícios praticados.
Há também no país, uma crescente demanda de produtos e serviços especializados que atendam ao segmento. O poder de compra de pessoas com mais de 60 anos alcança R$ 2,4 bilhões ao ano e a procura nas áreas de turismo e lazer, estética e saúde só aumentam.
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