Hoje há muitas pessoas com 70, 80, 90 anos, e poucos destes, quando jovens, pensaram que chegariam a esta idade. É o fenômeno da longevidade presente no nosso cotidiano. Não se conhecia a terceira idade, que é o tempo da aposentadoria com condições financeiras para participar de atividades culturais, educacionais e de lazer. Mas esse tempo chegou.
Doença, inatividade, inutilidade, depressão, involução. Muitos são os mitos que permeiam essa fase da vida. Preconceito vindo pelo modo que muitos viveram nos séculos passados. Aos poucos, sem o eufemismo da "melhor idade", pois esta não é a realidade de muitos, os preconceitos caem por terra e ganham visibilidade os potenciais de desenvolvimento do ser humano.
O envelhecimento com flexibilidade e readaptação diante dos desafios biológicos, cognitivos, emocionais e sociais, pode trazer melhor qualidade de vida a esta fase. Ter mais idade não é desculpa para estagnar, pensar que "o meu tempo já foi". É preciso participar das discussões familiares, das instituições, da sociedade, da política, da arte, enfim, dos grupos que desenvolvem atividades com as quais a pessoa pode se identificar e desenvolver senso de realização pessoal.
Como descobrir o que faz bem nesta idade? É preciso sair da poltrona e buscar alternativas. Grupos de viagens? Coral? Bocha? Atividades manuais? Atividade física? Dança? Universidade da terceira idade? São muitas oportunidades para fazer novas amizades, adquirir conhecimento, descobrir novas possibilidades
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