Reposição de proteína pode rejuvenescer células cardíacas


Proteína GDF-11 promete ser a nova fonte da juventude da ciência, mas sua primeira aplicação em humanos será feita, no mínimo, em quatro anos (Foto: Divulgação / Shutterstock)

Manter hábitos saudáveis é lei para alguns, seja dando atenção à alimentação ou com a prática regular de exercícios físicos. Mas, por mais rígida que seja essa rotina, ainda é impossível combater o envelhecimento. Vale ressaltar: ainda.

Isso porque um grupo de cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, publicou um estudo apontando que a reposição controlada da proteína GDF-11 pode causar um retardamento do envelhecimento natural, ao menos em ratos de laboratório. Quando reaplicada, a substância, vítima de queda gradual ao longo dos anos, revigorou tecidos e a própria atividade do coração dos animais.

De acordo com a nota divulgada pelo jornal Harvard Gazette, corações dilatados e enfraquecidos de ratos idosos sofreram rapidamente uma reversão de quadro, assemelhando-se a órgãos mais jovens. Dessa forma, a descoberta funcionaria como uma fonte da juventude, neutralizando a ação do tempo.

“Ficamos muito empolgados porque se abriu uma nova janela no tratamento da mais comum forma de falha cardíaca”, disse o doutor Richard Lee ao jornal da universidade. A equipe revela ainda que testes clínicos (com pessoas) só poderão ser realizados daqui cerca de 4 anos.

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