Na região, vivem atualmente mais de 125 mil pessoas acima de 60 anos de idade (Foto: Arquivo)Clique na imagem para expandir.
Com um percentual de 78,43%, a Região Administrativa (RA) de Presidente Prudente possui o segundo maior índice de envelhecimento do Estado de São Paulo, segundo levantamento com base nas informações da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), referente a 2012.
O percentual só fica atrás do índice de 85,99% obtido pela região de São José do Rio Preto, que aparece em primeiro lugar. Além disso, o Oeste Paulista está bem acima da média estadual, que corresponde a 58,88%. O levantamento leva em consideração as 15 RAs do Estado.
Segundo a Seade, o índice de envelhecimento é a proporção de pessoas acima de 60 anos por 100 indivíduos de 0 a 14 anos de idade. No município de Prudente, em específico, o índice de envelhecimento é de 75,24%.
O mais baixo índice de envelhecimento no Estado está na região de Registro, com 52,78%. Na Região Metropolitana de São Paulo, o percentual fica em 53,20%.
Em termos quantitativos, na região de Prudente, vivem atualmente mais de 125 mil pessoas acima de 60 anos de idade. Isso equivale a 14,95% do total de 839.464 habitantes, segundo números de 2012 apurados pela Seade. Só no município de Prudente, a faixa acima de 60 anos representa 14,28% do total de 210.361 moradores. São mais de 30 mil pessoas.
Na opinião da presidente do Conselho Municipal do Idoso de Prudente, Maria Madalena Ortega de Araújo, o alto índice de envelhecimento registrado na região é reflexo da melhoria na qualidade de vida da população.
“A medicina e as especialidades de geriatria e gerontologia evoluíram muito nos últimos tempos, com novas técnicas de tratamento e prevenção de doenças”, afirma Maria Madalena. “As pessoas vivem mais e o idoso hoje tem maior espaço na sociedade”.
Segundo ela, a cidade de Prudente possui boa estrutura para o atendimento dos idosos, tanto na esfera pública quanto na área privada. No entanto, ela chama a atenção para a necessidade de criação de um atendimento público especializado na área da saúde para pessoas acima de 60 anos que necessitam de recuperação por períodos prolongados após cirurgias. O assunto já é alvo de discussão dentro do conselho.
“Dependendo de cada caso, como no câncer, por exemplo, a recuperação pode levar até cinco meses e as famílias não possuem condições financeiras de bancar todo o tratamento”, apontou Maria Madalena.
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