O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou 1,82% na variação de preços para asfamílias compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade nos primeiros três meses do ano. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (12) pela fundação.
No trimestre anterior – outubro, novembro e dezembro de 2012 –, o IPC-3i havia indicado 1,59% de variação nos preços. Portanto, entre o quarto trimestre do ano passado e o primeiro deste ano, a inflação para a terceira idade acelerou 0,23 ponto percentual. Considerando os últimos 12 meses, os preços para a terceira idade já acumulam alta de 6,34%.
Os itens cujos preços tiveram a maior alta foram os da alimentação, com 6,52% de variação. Também teve forte subida os preços das despesas diversas, com elevação de 4,9%, seguidas pelos preços de educação, leitura e recreação, com alta de 2,45% no primeiro trimestre.
Também registraram alta os preços de vestuário (0,67%), transportes (1,47%) e comunicação (0,79%). Já os preços de habitação caíram 0,74%.
Os gastos com saúde e cuidados pessoais dos idosos aumentaram 1,5% desde o começo do ano, com destaque para o custo do plano ou seguro de saúde, que subiu 1,93%.
Mas os gastos isolados que mais contribuíram para a alta de preços no trimestre foi o tomate, que ficou 70,45% mais caro para os idosos, e o custo da empregada doméstica mensalista, 4,42% mais cara.
Já os preços que mais seguraram a alta foram os da passagem aérea, que retraíram 26,3% no trimestre, e da tarifa de eletricidade residencial, que caiu 17,74%.
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