Há cada vez mais, mas ainda faltam muitas universidade seniores em Trás-os-Montes. Apesar da região ter uma população envelhecida, é difícil encontrar "massa crítica" que leve por diante esses projetos.
O alerta é de Luís Jacob, presidente da Rutis - Associação Rede de Universidades da Terceira Idade, sublinhando o muito trabalho que ainda é preciso fazer na região, onde há uma elevada percentagem de população idosa, sendo que muitas dessas pessoas vivem sozinhas. "É onde as universidades seniores fazem mais falta, mas a população está muito espalhada e falta massa crítica para levar esses projetos para a frente", insiste Luís Jacob.
"A maior parte das que existem estão ligadas às câmaras", referiu. Também instituições como os Rotary têm vindo a fomentar a criação de universidades seniores na região transmontana.
"As pessoas precisam de sentir-se úteis, queremos que saiam de casa, pô-las a fazer alguma atividade intelectual", diz Luís Jacob. No país, há 230 universidades seniores registadas na Rutis - é preciso ter estrutura e dimensão (mais de 50 alunos) para garantir essa categoria. A maior parte das que existem em Trás-os-Montes são muito pequenas.
A situação de crise que se arrasta sem fim à vista é mais um obstáculo para quem ambiciona concretizar projetos do género, que sobrevivem à custa do voluntariado, de parcerias e das quotas que os alunos pagam.
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