Memoria é tema de encontro de idosos




Seis por cento dessas pessoas sofrem do Mal de Alzheimer, de acordo com os dados da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer). No mundo inteiro, 15 milhões de indivíduos têm a enfermidade, que além de ser uma doença que não tem cura, vem acompanhada de graves problemas às vítimas. Nos Estados Unidos a síndrome é a quarta causa de morte de idosos entre 75 a 80 anos, só perdendo para o infarto, derrame e cancêr.

O Alzheimer é degenerativo, mais comum após os 65 anos de idade e caracteriza-se pela perda progressiva de células neurais. Há um acúmulo de proteínas no tecido cerebral que provoca a morte dos neurônios. Os principais sintomas são: perda de memória, da linguagem, da razão e da habilidade de cuidar de si próprio. A realidade é que com Alzheimer ou sem Alzheimer é normal os idosos apresentarem problemas leves de memória, principalmente de memória recente.

O Ministério do Idoso da Associação Paulistana promoveu um encontro para os idosos e vários temas relacionados à memória foram abordados. Além de fazerem exames para saber como está a saúde deles, eles fizeram vários exercícios e brincadeiras para desenvolverem o cérebro.

AP preocupada com a memória dos idosos
Jacira de Paula é gerontóloga, ou seja, uma espécie de terapeuta para idosos. Ela fez uma série de dinâmicas e jogos para os idosos que estiveram no encontro. “Eu mostrei a importância de trabalhar o cérebro. Não é preciso esperar ficar esquecido para poder pensar em exercitá-lo. Existem várias maneiras e dicas de trabalhar a memória. Pode ser por meio de jogos, palavras cruzadas, leitura, assistindo notícias e comentando com pelo menos três pessoas. Tudo isso vai trabalhando a memória”, diz a profissional.
“Nós fazemos este encontro anualmente com o objetivo de confraternizar com os idosos da Paulistana. Vindo para cá eles perecebem que eles devem valorizar a qualidade de vida. Dá para eles repensarem como têm vivido, o que eles têm feito e que há um leque de coisas que podem adaptar para a vida e viverem melhor”, afirma Silvana Cazonato, diretora da ASA da Associação Paulistana.

O encontro foi bem animado e os idosos participaram com alegria e muita criativade de tudo o que foi preparado para eles. Romão Valverde, de 65 anos, da Igreja Adventista de Santo André, disse que o encontro foi muito bom. “É muito gratificante para o pessoal da nossa idade ter encontros como este”, explica o participante. Terezinha Fernandes também gostou muito do que viu. “Um encontro maravilhoso, melhor só lá no Céu. Um dia bem diferente, muito abençoado. Nos deixa mais novos, com mais ânimo, mais coragem e mais saudade de Jesus”, diz a senhora de 75 anos.

Os pastores Sidionil Biazzi, José Silvio Ferreira e Assad Bechara também falaram aos idosos.


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