Estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de pessoas com 60 anos ou mais, cerca de 34 milhões de habitantes. Precisamos fazer com que essa transformação tenha condições favoráveis para a manutenção da sua autonomia e independência.
Assim, os profissionais da saúde têm novos desafios a superar, entre eles:
• Preservar a saúde, reduzindo os fatores de risco para doenças crônicas;
• Minimizar o risco das limitações motoras e cognitivas.
O uso de medicamentos é comum na população idosa. Em SP, um estudo com 2.143 idosos mostrou um consumo de 2,72 medicações por pessoa, sendo que 31,5% deles faziam uso de quatro ou mais medicamentos e 15,6% das medicações foram consideradas impróprias. Aproximadamente 15,9% desses idosos se automedicavam regularmente.
É importante lembrarmos que uma determinada dose de medicamento é capaz de produzir uma resposta diferente da esperada em um jovem, isso acontece em função de alterações do metabolismo associadas ao envelhecimento.
Essa faixa etária tem uma séria de peculiaridades em que precisamos nos aprofundar e conhecer melhor. Por exemplo, um efeito indesejável entre os idosos é a incidência de quedas. Por vezes essa insegurança leva a algumasrestrições nas atividades diárias, favorecendo o sedentarismo. O risco de ocorrer novas quedas também é maior, depois da primeira vez.
Apesar de a terceira idade ter um potencial para as quedas, existem diversas medidas preventivas eficazes para diminuir os riscos. O elemento chave é ter um ambiente seguro para transitar:
• Iluminação adequada;
• Evitar objetos ou fios no chão;
• Corrimão nos dois lados das escadas;
• Barras de segurança no banheiro
Claro que outras modificações são necessárias, de acordo com a individualidade de cada pessoa. O Pilates, por exemplo, é indicado por muitos médicos nessa idade, por agir no ganho de força muscular, melhorando o equilíbrio e a flexibilidade.
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