Como nos países ricos da Europa, a maior escolaridade parece beneficiar a longevidade nos países pobres da América Latina e da Ásia. Um equipe internacional com pesquisadores da Inglaterra, Peru, Venezuela e Índia chegaram a essa conclusão após realizarem um levantamento com 12.373 pessoas com 65 anos ou mais de 2003 a 2005 de nove cidades da América Latina (Cuba, República Dominicana, Venezuela, Peru, México), China e Índia (PLoS Medicine, fevereiro). As taxas de mortalidade variaram de 27,3 para cada grupo de mil pessoas por ano no Peru, onde 91% da população completou o ensino primário, a 70 por mil na Índia, onde 44% da população completou os primeiros quatro anos de estudo. No Brasil, um estudo com 1.399 participantes indicou uma taxa de mortalidade de 48,3 por mil pessoas-ano. Além da escolaridade, a proteção familiar e a efetividade dos sistemas de saúde em tratar doenças crônicas favoreceram a menor mortalidade. Comparada com os Estados Unidos, as taxas de mortalidade foram muito maiores nas regiões urbanas da Índia e nas áreas rurais da China e bem menores no Peru, Venezuela e México.
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