ALTERAÇÕES NA FACE DECORRENTES DO ENVELHECIMENTO


Aos 40 anos, a renovação celular se torna mais lentaAs alterações na face decorrentes do envelhecimento vão tornando-se progressivamente mais perceptíveis com o avanço da idade e com o grau de exposição do indivíduo aos vetores do envelhecimento extrínseco (GUIRRO e GUIRRO, 2004). Entre os 25 e 30 anos inicia-se a perda de água e a progressiva redução de fibras de colágeno e elastina pela pele. Após os 30 anos, alguma flacidez na face já pode ser percebida, principalmente se houver predisposição genética e se o individuo se expôs em demasia ao tabaco e ao sol. A pálpebra se torna progressivamente flácida e começa a ocorrer o aprofundamento do sulco nasolabial entre o nariz ao canto da boca. A formação de uma saculação na região lateral da mandíbula também é notada.
Aos 40 anos, a renovação celular se torna mais lenta. A epiderme apresenta-se mais frouxa, e rugas e sulcos começam a aparecer, perpendiculares às linhas de ação muscular. Surgem rugas na testa e nos olhos e a perda de definição da mandíbula começa a ocorrer. A mandíbula, bem marcada no jovem, começa a confundir-se com o pescoço. Manchas decorrentes da exposição ao sol podem estar presentes. Aos 50 anos, o canto dos lábios e a ponta do nariz começam a “cair”. A flacidez aumenta sobremaneira, dando a impressão de que há uma sobra de pele na face.

Aos 60 anos aumenta a flacidez na região das pálpebras, dando a aparência de cansaço ao rosto. Manchas e telangiectasias estão presentes na maioria dos indivíduos desta idade. A pele torna-se mais fina e enrugada e a flacidez do pescoço é bem evidente. Aos 70 anos, todas estas alterações estão mais marcadas e uma progressiva diminuição dos tecidos mais profundos ocorre. Se a pele não foi cuidada, todo o processo se instala quase não se observando pele normal. Rugas, dobras, sulcos, manchas e flacidez estão presentes em toda a face e pescoço (NETO, 2009).

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