Cérebro treinado dá longevidade


Brincar com os netos, ler-lhes uma história, manter atividade física regular pode significar mais anos de vida com as capacidades mentais reforçadas. Pelo menos é o que diz um investigador norte-americana que afirma ter descoberto a fórmula anti-envelhecimento do cérebro.
Um conhecido ditado afirma que “se não usas algo, podes acabar por perde-lo". O psiquiatra californiano Daniel G. Amen levou a ideia a sério e desenvolveu um método que mostra as "áreas negras" do cérebro que precisam de ser estimuladas, prevenindo assim o seu "adormecimento". A fórmula que promete combater os efeitos do envelhecimento do cérebro é promovida por Daniel Amen. Distinguido pela American Psychiatric Association, Amen utiliza o seu programa de digitalização cerebral para detetar as "zonas adormecidas do cérebro", que lhe vão poder indicar os quais os problemas que impedem uma pessoa de viver mais tempo e de se sentir mais jovem. Como relata a BBC, através de uma imagem tridimensional Amen percebe quais as zonas do cérebro onde o fluxo de sangue é mais baixo. Depois, conforme o diagnóstico, o psiquiatra desenha um tratamento adequado às necessidades do paciente, que irá estimular as áreas adormecidas. Para uns, ler, dormir ou fazer alguns jogos será mais que suficiente. Para outros, o exercício físico ou a estimulação do córtex com luzes, sons e outras terapias, pode ser o tratamento mais indicado.

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