Ano Europeu do Envelhecimento Ativo foi celebrado em toda a Europa tendo contado só em Portugal com mais de 300 iniciativas
O comissário Europeu para a Segurança Social e Inclusão Social afirmou esta segunda-feira que o envelhecimento não deve ser encarado como um «problema» mas sim como «parte da solução» para os problemas que a Europa enfrenta.
Em Braga para a cerimónia de encerramento do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e de Solidariedade entre Gerações, Lazlo Andor considerou que as mais de 300 iniciativas realizadas pela Europa «deram uma nova prestativa» sobre a velhice.
Em declarações à Lusa, a coordenadora Nacional do Ano, Joaquina Madeira, afirmou que este foi um ano «muito positivo» e que serviu para «passar a mensagem» da importância do envelhecimento ativo.
«As atividades que percorreram a Europa ao abrigo deste Ano deu-nos uma nova perspetiva sobre o envelhecimento da população cujo aumento tem sido encarado como um problema na Europa», disse.
No entanto, salientou, «o envelhecimento deve ser visto não como um problema mas sim como parte da solução para os tempos difíceis que a Europa atravessa».
Segundo o responsável, «este ano levou mesmo a que pela Europa fora fossem adotadas novas políticas respeitantes aos mais velhos», exemplificando com o novo Plano para o cidadão Idoso adotado na Áustria ou com um projeto de atividades para os mais velhos, acionado pelo governo polaco.
O Ano Europeu do Envelhecimento Ativo foi celebrado em toda a Europa tendo contado só em Portugal com mais de 300 iniciativas.
«Este ano serviu para passar a mensagem que não é por ser velho que se deixa de ser pessoa. É preciso valorizar a importância das pessoas idosas na sociedade portuguesa e dizer a todos os cidadãos que o envelhecimento tem a ver com todos e que é bom prepararem a qualidade desse envelhecimento», considerou Joaquina Madeira.
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