O pequeno pólipo de água doce não mostra quaisquer sinais de envelhecimento, parece ser imortal e pode ajudar em tratamentos contra o envelhecimento em humanos
O animal estudado não mostra quaisquer sinais de envelhecimento e parece ser imortalFoto: Universidade de Kiel / Divulgação
O pequeno pólipo de água doce, conhecido como hidra, é uma criatura notável. Ele não mostra quaisquer sinais de envelhecimento e parece ser imortal. Pesquisadores da Universidade de Kiel, na Alemanha, examinaram esse fenômeno e descobriram uma ligação importante para o processo de envelhecimento em seres humanos que pode levar ao desenvolvimento de terapias de rejuvenescimento avançados.
O "animalzinho" consegue a proeza da aparente imortalidade, pois se reproduz através de brotação, em vez de acasalamento. Ou seja, cada pólipo contém células-tronco capazes de proliferação contínua e interminável. Com essa fonte infinita de células-tronco de regeneração, ele nunca morre.
Os geneticistas de Kiel, em parceria com o Centro Médico da Universidade de Schleswig-Holstein, descobriram que o mesmo gene que dá longevidade ao hidra pode, também, explicar por que os seres humanos envelhecem ou ficam doentes. Durante a pesquisa, eles descobriram o FoxO, um gene que todos os animais, incluindo os humanos, têm.
O estudo conseguiu chegar a duas conclusões: em primeiro lugar, o FoxO desempenha um papel fundamental na manutenção de células estaminais e, portanto, determina o tempo de vida de todos os animais. Em segundo lugar, o envelhecimento e longevidade de organismos depende de dois fatores: a manutenção de células-tronco e a manutenção de um sistema de funcionamento do sistema imunológico.
A pesquisa deve ajudar no desenvolvimento de uma terapia de rejuvenescimento avançada para seres humanos no futuro.
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