O mito de que na terceira idade não se prática sexo está quebrado. Segundo a médica-cirurgiã Carla Góes Pérez, com o passar dos anos, o sexo tem um novo significado e para a idade madura é uma nova descoberta.
“Já cheguei a ouvir em meu consultório que a idade também amadurece o relacionamento e principalmente a vida sexual. Algumas dizem que melhorou muito e que agora têm muitas tardes para passar junto ao marido”, relata Dra. Carla Góes Perez.
Casais que possuem a famosa química de pele mostram que superam as dificuldades com maior facilidade do que os outros que não usufruem de uma boa vida sexual. Os parceiros ativos se preocupam mais com a saúde e o peso, pois desejam continuar jovens e bem dispostos.
A partir dos 60 anos, o desempenho e a otimização da resposta sexual muda. A mulher precisa de mais tempo para responder aos estímulos sexuais, a lubrificação é menor, a vagina tem menos elasticidade e os orgasmos podem ser mais curtos. Porém, mesmo com o vigor diminuído, a satisfação e o prazer são possíveis.
“Um estudo europeu mostrou que a frequência sexual não diminui com a idade. As pessoas entre 60 a 91 se mantêm ativos pelo menos uma vez por semana”, explica Dra. Carla Góes Perez.
Para praticar sexo nessa idade, é necessário redescobrir as regiões mais sensíveis do corpo, conversar com o parceiro sobre as preferências sexuais e libertar a imaginação. De acordo com a médica, fazer sexo aumenta a autoestima, faz com que a mulher se sinta mais jovem, acelera o metabolismo, propicia momentos de trocas de carinho, além de ser uma atividade relaxante.
“Os casais a partir dos 60 podem manter uma vida sexual satisfatória. A dica principal é combinar uma boa alimentação com exercícios físicos cotidianos e fazer exames periódicos para que a saúde seja preservada”, finaliza a médica.
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