Estudo divulgado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, indica que o sedentarismo estava relacionado a 5,3 milhões de mortes no mundo em 2008, pelo fato de ser um facilitador do desenvolvimento de diabete, hipertensão, obesidade e até determinados tipos de câncer. O número representa 9% das mortes anuais causadas por doenças crônicas não transmissíveis do planeta, perdendo apenas para o tabagismo.
Classificado há dez anos como doença pela Organização Mundial de Saúde , o sedentarismo tem impacto maior na terceira idade. O envelhecimento é um processo natural, mas é preciso se preparar com antecedência, O corpo começa perder o vigor a partir dos 30 anos. Entre os 50 e 60 anos, a perda de massa muscular é acentuada, principalmente nos membros inferiores, afetando as articulações e o equilíbrio. A atividade física nessa faixa etária fortalece o sistema cardiovascular e combate a osteoporose. A maioria das pessoas, porém, só passa a se mexer quando as doenças crônicas começam a se manifestar. Ao longo dos últimos 30 anos, a combinação de estilo de vida sedentário e disponibilidade excessiva de alimentos levou a um aumento significativo da prevalência de obesidade e agravamento das taxas de síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) nas populações de jovens e adultos. Diversas linhas de evidência científica tem demonstrado que um baixo nível de atividade física e redução do gasto energético diário leva ao acúmulo de gordura visceral( na barriga e no abdômen) e, consequentemente, a ativação do fenômeno da cascata do stress / inflamação oxidativa, que está na base do desenvolvimento de resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 na evolução de consequências de problemas micro e macrovasculares.
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