Níveis de hormônio cortisol podem ser os culpados. Segundo estudo da Umeå University, na Suécia, e publicado no periódico Biological Psychiatry, pessoas com episódios frequentes de depressão ou expostas ao estresse crônico tem o seu envelhecimento acelerado. Isso acontece porque essas pessoas possuem o telômero mais curto nas células do sangue chamadas de glóbulos brancos. O telômero é a parte mais externa do cromossomo (estrutura presente nas células). Com o aumento da idade, eles encurtam, e estudos têm demonstrado que o estresse oxidativo e inflamação aceleram esse encurtamento. Assim, o tamanho do telômero é uma medida do envelhecimento biológico.
O estudo incluiu 91 pacientes com depressão recorrente e 451 pessoas saudáveis no grupo de controle. O comprimento do telômeros, medido pelos glóbulos brancos, é mais curto entre os pacientes com depressão quando comparados ao grupo de controle.
Os testes de estresse revelaram que os níveis de cortisol - indicativos do estresse crônico - estão associados a telômeros menores, tanto em pessoas com depressão quando em pessoas saudáveis. Assim, pessoas com depressão possuem telômeros menores quando comparados às saudáveis, e isso pode ser explicado pelo fato de que quem sofre de depressão têm maiores distúrbios na regulação do cortisol. Segundo os autores do estudo, os resultados mostram a importância de regular o cortisol e o estresse para combater distúrbios depressivos e o envelhecimento das células.
Aposte nos alimentos que aliviam a depressão e o estresse
Com a vida corrida, é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!
Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais. Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.
Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo. Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.
Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.
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