Carinho e atenção, como não gostar? Os estímulos podem muitas vezes evitar doenças e garantir a qualidade de vida das pessoas. Os idosos são os que mais precisam desses cuidados. A medicina ajuda, mas uma pessoa da família ao lado é fundamental para que o tratamento de uma pessoa idosa dê certo.
É o que explica a neurogeriatra do Hospital Federal da Lagoa, ligado ao Ministério da Saúde, Tâmara Checcacci. “Não é só a medicação que funciona, é importante que a família esteja participando, o carinho é fundamental. O tratamento do paciente é um trabalho de equipe, seja dentro de casa, seja no consultório. Por isso, é fundamental apesar de toda essa tecnologia, esses avanços, esses medicamentos novos que nós temos acesso, nada disso funciona se não tiver aquele aditivo especial que é o carinho que é o fator humano que nós precisamos.”
A depressão é uma doença muito comum nos idosos, principalmente aos que moram sozinhos. A coordenadora da área de Saúde do Idoso no Ministério da Saúde, Luiza Machado, conta o que deve ser feito para evitar essas doenças. “Nós precisamos cada vez mais estimular que o nosso idoso tenha participação ativa, tenha uma boa socialização. Nós sabemos que o idoso que vive sozinho ele acaba fazendo mais uso de medicação, ele acaba tendo mais complicações, às vezes, ele fica até desnutrido porque ele não quer se alimentar adequadamente. Então, isso são situações que ajudam a aumentar a complexidade do envelhecimento.”
Somente a medicação não é suficiente para o tratamento do idoso. Os cuidados requerem uma equipe multiprofissional e a própria família.
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