Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas de 60 a 70 anos que apresentam sintomas de Alzheimer tendem a declinar mais rapidamente em comparação com aqueles diagnosticados com idade mais avançada. A equipe de pesquisadores afirmou que idosos "mais novos" mostraram maiores perdas de tecido do cérebro e um declínio cognitivo maior do que pacientes com mais de 80 anos.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o estudo tem implicações para ambos diagnosticando a condição degenerativa e esforços para encontrar novos tratamentos. Atualmente, não existe cura para o Alzheimer e terapias podem apenas acalmar alguns dos sintomas da doença.
O autor da pesquisa, Dr. Dominic Holland afirmou que uma das principais características para a determinação clínica do Alzheimer é o "implacável percurso progressivo". "Pacientes tipicamente mostram marcas de deterioração ano após ano. Se pacientes mais velhos não estão apresentando a mesma deterioração um ano após o outro, médicos devem ser hesitantes em diagnosticar a doença, deste modo esses pacientes não devem receber os cuidados apropriados, o que pode ser muito importante para a qualidade de vida deles", disse.
A equipe usou dados de imagens e biomarcadores de 723 voluntários que participaram da Iniciativa de Neuroimagem da Doença de Alzheimer. Pessoas de 65 a 90 anos foram divididas em categorias como cognitivamente normal, parcial ou sofrendo todos os sintomas da doença.
A coautora do estudo, Linda McEvoy, afirmou que ainda não está claro o motivo da doença ser mais agressiva em pacientes mais novos. "Pode ser que pacientes que demonstram a demência em uma idade mais avançada, e estão lentamente em declínio, estão sofrendo a decadência por um longo período", disse.
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