Tóquio - As japonesas deixaram de ser as recordistas da longevidade média, pela primeira vez em 25 anos, na sequência do sismo e tsunami que devastaram o nordeste do arquipélago em 2011, anunciou hoje o Ministério da Saúde nipónico.
A esperança média de vida das japonesas em 2011 baixou para os 85,9 anos contra 86,3 em 2010, na segunda descida consecutiva depois do recorde de 86,44 anos, em média, registado em 2009.
A liderar a classificação mundial desde 1985, as japonesas surgem agora em segundo lugar atrás das mulheres de Hong Kong (86,7 anos) e à frente das espanholas (84,9) e das francesas (84,8), acrescentou o Ministério, que citava as últimas comparações da ONU.
"Com base apenas nos dados de 2011, não podemos dizer que a esperança de vida das japonesas tenha diminuído porque o sismo e o tsunami representaram um factor excepcional", relativizou um responsável do Ministério.
O sismo de magnitude 9 ocorrido a 11 de Março de 2011 e o tsunami gigante que se seguiu causaram perto de 19.000 mortos e desaparecidos na região de Tohoku (nordeste).
Ao mesmo tempo, a esperança média de vida para os homens baixou 0,11 ano para 79,44 anos, precisou o Ministério. Os japoneses estão no oitavo lugar da classificação mundial. O primeiro lugar também pertence a Hong Kong (80,5 anos).
Os japoneses e as japonesas vivem habitualmente até uma idade avançada devido a um regime alimentar são e a um modo de vida activo.
Mas esta longevidade coloca vários desafios à sociedade que deve encontrar meios para apoiar um número crescente de idosos, ao mesmo que o número de nascimentos continua a diminuir.
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