Um programa instaurado recentemente em Buenos Aires (Argentina) concede pensões a escritores com livros publicados. A iniciativa é uma forma de auxiliar a aposentadoria dos autores com mais de 60 anos e, desde seu lançamento, já beneficiou mais de 80 pessoas, com valores que podem chegar a US$ 900 mensais.
“O programa é magnífico, proporciona um pouco de dignidade aos que, como nós, batalharam a vida inteira pela literatura”, disse Alberto Laiseca, de 71 anos, que escreveu mais de uma dezena de livros de ficção de horror, incluindo “O Jardim das Máquinas Falantes” e “As Aventuras do Professor Eusebio Filigranati”.
A Argentina é ícone das produções literárias por ter nomes como Ernesto Sábato, Borges e Roberto Arlt, e pretende reforçar essa tradição. Para isso, além das pensões, Buenos Aires também oferece subsídios a editoras independentes e isenções fiscais para a compra de livros.
As exigências para conseguir a pensão são rigorosas. Ela é concedida somente para argentinos com pelo menos 15 anos de residência na cidade de Buenos Aires, pelo menos 60 anos de idade e no mínimo cinco livros publicados por editoras conhecidas. Além disso, o benefício é limitado aos escritores de ficção, poesia, ensaios literários e peças de teatro.
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