Um cochilo aqui outro ali, soneca durante o dia para compensar a noite maldormida, e por aí vai. Essa é a realidade de alguns idosos, e um hábito até saudável, já que com o passar dos anos, eles acabam tendo alterações no sono.
Mas a sonolência excessiva ou a falta de sono também pode ser sinais de algumas doenças, como apneia, Parkinson e até Alzheimer. Entretanto, com diagnóstico e tratamento adequados, é possível melhorar - e muito - a qualidade de vida do idoso.
"Os ciclos de sono do idoso são semelhantes ao das crianças. São mais curtos, fazendo com que ele acorde mais durante a noite. Para compensar, ele cochila durante o dia. Esse hábito é comum e importante para ganhar disposição, principalmente para as pessoas com idade muito avançada. Só que é preciso desconfiar quando o idoso saudável e ativo fica muito sonolento de repente", explica a especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese.
Os idosos têm muito mais chances de desenvolver distúrbios do sono, como apneia. Um dos fatores que explicam o aumento do número de casos dessa síndrome é o colapso das vias aéreas superiores, por um enfraquecimento da musculatura da faringe. A redução da função da tireoide, o aumento de peso e a diminuição do controle da respiração também favorecem o problema.
Sem tratamento, a falta de sono pode por em risco a saúde. A Universidade Federal do Paraná avaliou 48 idosos durante seis meses. A partir do estudo, veio uma constatação: o idoso que não dorme bem e não tem uma boa qualidade de sono fica com o equilíbrio comprometido e mais exposto ao risco de sofrer quedas.
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