Os dez melhores países do mundo para os idosos viverem; Brasil é 31º


Em 2050, o mundo deverá contar com uma população idosa de dois bilhões de pessoas (um quinto dos habitantes), o dobro do número registrado atualmente. Mas como serão cuidadas as pessoas com mais de 60 anos? Depende do país. Divulgado recentemente, o Índice AgeWatch Global procura traçar um panorama da qualidade de vida dos idosos em 91 países de todos os continentes.


Idosos que vivem na Sociedade Porto-alegrense de Auxilio aos Necessitados. Brasil é 31º no ranking

Em 2050, o mundo deverá contar com uma população idosa de dois bilhões de pessoas (um quinto dos habitantes), o dobro do número registrado atualmente. Mas como serão cuidadas as pessoas com mais de 60 anos? Depende do país. No futuro a maioria dos países terá maiores proporções de cidadãos mais velhos - um terço dos europeus e 60% dos japoneses, por exemplo. Até a África, o "mais jovem dos continentes" contará com 13 vezes mais idosos do que agora.

Divulgado recentemente, o Índice AgeWatch Global, criado pela organização não governamental HelpAge International em parceria com a Universidade de Southampton (Reino Unido) e o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), procura traçar um panorama da qualidade de vida dos idosos em 91 países de todos os continentes, por meio de quatro categorias principais: garantia de renda, saúde e bem-estar, emprego e educação, e ambiente propício.

O objetivo da pesquisa é encorajar os governos a realinhar as políticas para os idosos de acordo com as realidades demográficas do século 21.

Os países desenvolvidos aparecem no topo. Suécia, Noruega, Alemanha, Holanda e Canadá ocupam as cinco primeiras colocações, respectivamente. Os norte-americanos vêm na oitava posição, enquanto que o Japão está em décimo. Das 20 primeiras nações, 14 são europeias. Já no outro extremo da lista, Paquistão, Tanzânia e Afeganistão despontam como os piores lugares do mundo para os idosos viverem.

O Brasil está na 31ª colocação no ranking. Quando os resultados são analisados conforme cada uma das quatro categorias, o país é o 12º em garantia de renda, 41º em saúde e bem estar, 68º em emprego e educação, e 40º em ambiente propício.
Os autores ressaltam que tratar bem os idosos não é apenas uma questão de saúde, instituições de acolhimento e pensões, mas refere-se também a questões complexas, como a desigualdade de renda, oportunidade de educação e mercado de trabalho.

Clique nas fotos da galeria abaixo para saber quem são os dez países mais bem colocados no ranking.

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