Durante os últimos dois anos, o médico investigador Richard F. Walker esteve tratando de encontrar o“interruptor genético” para deter o processo de envelhecimento em Gabby, também em outras duas pessoas que apresentam surpreendentes similitudes.
De acordo com Walker, as pessoas que padecem este tipo de doenças não só têm uma taxa de crescimento de uma quinta parte da velocidade dos demais, senão que vivem com uma grande variedade de problemas médicos como surdez, incapacidade de andar, comer ou falar.
Segundo explicou o pesquisador, as mudanças fisiológicas, ou o que ele chama “inércia de desenvolvimento”, é essencial para o crescimento humano. “Quando nos desenvolvemos, todas as peças de nosso corpo se unem, mudam e se coordenam. Do contrário, seria um caos”, explica o doutor.
Em uma das pessoas que Walker estudou encontrou danos em um dos genes que causam a inércia de desenvolvimento, um descobrimento que, segundo disse, é significativo. Assim mesmo, o médico indicou que se suspeita que as mutações estão nos genes reguladores do segundo cromossoma X feminino.
“Se pudéssemos identificar o gene e depois na idade adulta deter a inércia de desenvolvimento, encontrar um interruptor, ao fazê-lo se produziria uma perfeita homeostasis e seríamos biologicamente imortais”, revelou.
No entanto, Walker assinala que isso não significaria que a gente nunca vai morrer, pois as doenças e os acidentes continuariam terminando com a vida humana.
Existem casos similares. Em Flórida, um homem de 29 anos de idade tem o corpo de um menino de 10 anos, e uma mulher brasileira de 31 anos de idade é do tamanho de um bebê de 2 anos.
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