Terceira idade é quem mais realiza cirurgias no quadril


Com o aumento da expectativa de vida no país, cresce também o número de idosos, que já dobrou em relação ao registrado em 1991, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o ortopedista do Hospital e Maternidade Assunção, Moisés Cheidde Neto, diante desse cenário, há uma preocupação maior com a saúde na terceira idade e com o avanço de doenças que prejudicam os ossos e deixam o idoso mais vulnerável às lesões, quedas e fraturas, levando muitas vezes a uma cirurgia de quadril.

Essas doenças, entre elas a osteoporose, caracterizada pela perda de massa óssea e piora da qualidade do osso, são as principais causas que podem levar a fraturas ou lesões. A osteoporose pode se manifestar em crianças e jovens, mas a incidência é maior em mulheres, principalmente devido à menopausa, pois nesse período há uma diminuição mais acelerada da massa óssea. Nesse caso, há maior dificuldade de locomoção, o que faz com que o número de quedas seja cada vez maior na terceira idade, muitas vezes levando à lesões ou fraturas no quadril e, nesse último, os procedimentos cirúrgicos são os mais indicados.

As cirurgias parciais acontecem quando apenas a superfície do fêmur é substituída. Já as cirurgias totais consistem na troca da articulação natural do fêmur por uma prótese, dependendo do tipo de fratura e da classificação da doença. Os procedimentos podem variar de acordo com as condições do paciente, mas o essencial, no caso de fratura, é imobilizar o local e procurar atendimento médico nas primeiras 24 horas.
Para o ortopedista, prevenir é essencial. “Praticar esportes físicos, fortalecer o quadril, ter acompanhamento médico, realizar avaliação do nível de cálcio (principalmente em mulheres na menopausa), além de evitar cigarro e álcool, são algumas das dicas para diminuir os riscos”.

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