O envelhecimento e a saúde


A preocupação com o avanço da idade tornou-se uma questão de preocupação constante entre os indivíduos. Tamanha preocupação tem sua origem baseada na cultura social, onde se é exigido uma condição ativa, o que acaba por se tornar útil, em um cenário de convivência. Desproporcionalmente, podemos observar o pouco, ou mesmo nenhum cuidado com a nossa saúde. Sem a devida manutenção do nosso organismo, acabamos criando e impondo o misticismo de que o envelhecimento está associado a problemas de saúde. Quando na verdade o que desencadeia os problemas de saúde são a falta de hábitos mais saudáveis, o envelhecimento apenas é um fator de risco, que quando não preparado adequadamente, acaba por disseminar enfermidades no organismo.

Não é difícil de percebemos como o avanço da ciência tem cooperado para que todos possam prolongar o seu tempo de vida. A cada novo estudo que se é publicado, pode-se perceber que o aumento na expectativa de vida aumenta. Apesar de proporcionar mais tempo em vida, o que deve ser levado em consideração é como esse processo de envelhecimento está acontecendo. Muitos são acometidos de dependência, ou de medicamentos para controlar suas enfermidades agravadas com a avançada idade ou, dependes de outras pessoas já que não conseguem realizar suas atividades diárias sem risco eminente.

Não é possível que se evite o envelhecimento, este é um processo fisiológico natural a qual todos estamos submissos. Porém seguindo o triângulo da saúde, onde estão presentes o exercício físico, a alimentação saudável e o descanso, conseguiremos manter nossas capacidades funcionais em ordem. Sendo assim não possuiremos um envelhecimento dependente. A prática da atividade física regular e sistemática aumenta ou mantem a aptidão física da população idosa e tem o potencial de melhorar o bem estar funcional e como consequência diminuir a taxa de morbidade e mortalidade entre essa população.

Como consequência do envelhecimento, o nosso corpo é acometido de um processo conhecido como sarcopenia, que significa a perda de massa muscular. A massa muscular do corpo pode apresentar uma perca de trinta a quarenta por cento da massa muscular total, quando chegamos aos oitenta anos de vida. As fibras musculares que mais são afetadas são as responsáveis por contrações rápidas. Explicando aqui por que a população idosa possui um alto índice de quedas acometidas por fraturas. Para que se evite as situações já propositais do avanço cronológico é altamente recomendado o treinamento de força para essa população.

Quando se expõe o idoso ao plano de treinamento de força, proporcionamos a ele aumentos significativos desse segmento, bem como uma melhoria para a sua área de coordenação neuromuscular. Associado ao treinamento de força, é de suma importância um treinamento de flexibilidade. A perca desta variante varia em cada articulação e movimento. Além das alterações degenerativas das articulações e massa muscular própria da idade, a diminuição da atividade física está diretamente relacionada com a perca de flexibilidade. A atividade física melhora ou mantem a amplitude articular, realizando um progresso de desaceleração do desgaste das cartilagens.

Apesar de ser altamente recomendável a prática de atividades físicas regulares pela população idosa, também é de muita importância conscientizar, principalmente os próprios de que seus trabalhos devem ser realizados com todo o zelo necessário, caso contrário o que poderia ter uma ação benéfica, pode acarretar em males a saúde. Procure sempre um professor de educação física para orientar suas atividades, e mantenha a rotina de treinamentos para poder se beneficiar da ferramenta que é o exercício físico.

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