Estudo revela que hipertensão acelera envelhecimento cerebral


Um estudo realizado na Universidade da Califórnia concluiu que a hipertensão arterial pode causar danos na estrutura e função cerebrais, levando a que os indivíduos hipertensos e pré-hipertensos apresentem um envelhecimento cerebral acelerado, avança comunicado de imprensa.


Estudos anteriores já tinham constatado que havia uma associação entre a pressão arterial elevada e um maior risco de lesão e atrofia cerebral, o que conduz a um menor desempenho cognitivo e maior risco de desenvolvimento de demência. Assim, a hipertensão é um importante factor de risco modificável para o declínio cognitivo na velhice.

“O estilo de vida dos portugueses e, consequentemente, os seus hábitos de alimentação são os principais responsáveis pelo aumento do número de hipertensos no nosso país. O consumo aumentado de alimentos com sal, o excesso de peso, o sedentarismo, o álcool e o tabaco são riscos cada vez mais difíceis de controlar. Sendo a hipertensão, por si só, um problema ainda pouco controlado - apenas 11% da população sabe que a possui apesar dos últimos dados apontarem para uma prevalência de 42% - a prevenção torna-se ainda mais difícil. Mas, na realidade, é bastante simples evitar repercussões mais graves” considera a Dra. Wenqian Chen, Médica especialista em Medicina Tradicional Chinesa e Directora Técnica do Centro de Terapias Chinesas (CTC).

Relatos de estudos recentes comprovaram que a acupunctura é a opção menos invasiva e com menos efeitos secundários na redução da pressão arterial. Este tratamento, quando combinado com estimulação eléctrica - electroacupunctura - consegue efectivamente reduzir a pressão arterial elevada através da inserção de agulhas finas inseridas nos pontos-chave, incluindo pernas, braços e punhos. A utilização de ervas – fitoterapia – combinado com acupunctura é geralmente recomendado para o alívio dos sintomas de hipertensão, tais como dores de cabeça, tontura e dormência das extremidades.

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