Estudo mostra que homem nunca viveu tanto como hoje


Estudo na Alemanha diz que a longevidade do ser humano aumentou como em nenhuma outra espécie

O americano Walter Breuning foi o homem mais velho do mundo em 2011, e morreu com 114 anos de idade

São Paulo - Há quem diga que a vida moderna, plena de stress, competitividade e solicitações são uma ameaça à longevidade. Some-se a isso, a alimentação baseada em produtos industriais, vegetais cultivados com agrotóxicos e um regime alimentar baseado em animais engordados à base hormônios. Diante desse quadro, a conclusão é simples: a vida moderna nos grandes centros urbanos é insalubre.

Não é, no entanto, o que conclui um estudo realizado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Demográfica Max Plant, da Alemanha. Nele, o que chama mais a atenção é a conclusão de que o homem, no último século, aumentou sua expectativa de vida mais do que qualquer outro animal, inclusive o próprio home, nos últimos 6,6 milhões de anos.



O objetivo do estudo foi tentar definir se há uma limitação genética da vida humana. Apesar de não ser conclusivo, o estudo pode fazer algumas comparações esclarecedoras: um aborígine do século passado com 30 anos de idade tinha a mesma expectativa de vida de um homem ocidental urbano de 72 anos. Comparando os mesmos exemplos, o estudo revelou que o homem atual tem mil vezes mais chances de sobreviver aos 15 anos de idade do que o homem antigo. Ainda segundo o estudo, em 1900 a média de vida de um europeu era de 52 anos. Hoje é de 82 anos, um aumento superior a 150%.



O estudo também conclui que nunca houve nenhuma espécie capaz de aumentar sua longevidade da mesma forma que aconteceu com o ser humano no último século. Os motivos para isso são atribuídos aos avanços da medicina e à alimentação balanceada. Tudo indica que a vida moderna, apesar de tudo, faz bem ao ser humano.
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