Depressão atinge idosos principalmente em asilos



Para combater é preciso ficar atento a sinais da doença como falta de ânimo para sair de casa, queixas e choro frequente e sem motivo.A depressão atinge 20% dos idosos que moram sozinhos ou com a família e 80% dos que vivem em asilos.
Para combater a depressão é preciso ficar atento aos sinais da doença: falta de ânimo para sair de casa e até da cama, excesso de queixas e choro frequente e sem motivo.

A aposentada Dona Eunice, de 79 anos, parou de trabalhar para cuidar do marido, que estava doente. Quando ele faleceu ficou a tristeza, mas ela decidiu enfrentar a depressão. “A gente deve seguir, virar a página com certeza e se esforçar, né!? Porque tem muita coisa a fazer, muita coisa a melhorar”, conta.
Dona Eunice foi em busca de informações em palestras como esta do Instituto de geriatria da PUC do Rio Grande do Sul. A partir dos 60...65 anos, os motivos mais frequentes para a depressão são a solidão, a perda da qualidade de vida e o surgimento de doenças. Em alguns casos, o tratamento inclui terapia e até medicamentos mas, para vencer o problema, é preciso mudar de atitude e não dar tempo para a tristeza.
A família deve ajudar: dar carinho, incluir o idoso na rotina e incentivar caminhadas e a prática de esportes, que dão ótimos resultados.
"Antes de começar a atividade ela vai estar se relacionando com os seus colegas, vai estar bricando, rindo, vai combinar daqui a pouco uma outra atividade fora dali... Então ele tem aquela questão social, psicológica e física", afirma a psicóloga Cláudia Lufiego.
A depressão reduz a imunidade, predispõe o idoso a infecções, gripes e pneumonias. E também a esquecimentos e a estados de confusão mental. A prevenção começa ainda na juventude, cultivando amizades e o afeto da família."Permitir amar, ser amado, ir a teatro... enfim, sorrir, se exercitar, abraçar... Eu acho que o jovem tem que se preocupar com isso... Em ser Feliz!", completa a psicóloga.


Comentários