Aumenta quantidade de idosos fazendo testes de HIV

Uma recente pesquisa realizada a pedido do Jornal da Tarde de São Paulo, feita em parceiria com três laboratórios da região, registrou um aumento médio de 35% na procura de testes de HIV por idosos entre 2010 e 2011.


A AIDS é um preocupação mundial, embora os avanços da medicína tenham dado um grande salto contra o vírus nos últimos anos. Ainda se tem uma enorme preocupação com a proliferação da doença que já possui um alto índice de infectados em todo o mundo. Uma recente pesquisa realizada a pedido do Jornal da Tarde de São Paulo, feita em parceiria com três laboratórios da região, registrou um aumento médio de 35% na procura de testes de HIV por idosos entre 2010 e 2011.
Esta procura se deve ao fato de que a nova terceira idade mudou seu comportamento. Sua vida sexual continua ativa e os cuidados com a saúde ganham mais espaço na vida dos os mais velhos. Remédios para a ereção e para o aumento da libído também tem ajudado nessa nova realidade.
Os testes para a identificação do vírus são simples e podem ser encontrados gratuitamente na rede de saúde do Governo Federal ou em laboratórios particulares. O laboratório de análises clínicas Labcen, por exemplo, realiza dois tipos de exames com a finalidade de descobrir se o paciente está portando em seu organismo o vírus HIV.
Um dos testes é chamado de “HIV I e II” no qual se procura os anti-corpos que o organismo produz para tentar combater o virus, uma vez que este é infectado. Outro teste, este mais específico, é o “Western Blot”, utilizado como teste confirmatório, ou seja, caso seja identificado o vírus através do primeiro exame, um segundo é realizado como forma de confirmação.
Os testes de HIV, tanto na rede pública quando na rede particular, são totalmente sigilosos. Doadores de sangue, por exemplo, já realizam o exame ao doarem seu material. Algumas cidades como Curitiba e Pinhais já possuem em sua rede pública locais próprias para interessados em fazer o teste gratuitamente.

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