A Qualidade de Vida dos Idosos Institucionalizados


 A velhice é uma etapa da vida que pressupõe alterações físicas, psicológicas e sociais, e estas ocorrem de forma gradativa e natural, não sendo correto afirmar que há uma idade exata para ser considerado velho, pois essas alterações variam de pessoa para pessoa. Envelhecer é um processo inevitável para aqueles que vivem, entretanto os efeitos do envelhecimento podem ser reduzidos a partir de alguns fatores, tais como, “alimentação adequada, a prática de exercícios físicos, a exposição moderada ao sol, a estimulação mental, o controle do estresse, o apoio psicológico, a atitude positiva perante a vida e o envelhecimento” (ZIMERMAN, 2000, p.21).
O asilamento retira do sujeito sua propriedade e privacidade, a opinião dos asilados se divide ao pensar nessa condição, ao contrário do que se acredita, alguns preferem morar no asilo que permanecer nos grupos sociais fora dele, onde perderam sua autonomia. Envelhecer no asilo pressupõe um ajustamento a uma nova cultura, formada pelo convívio com os outros asilados (GRAEFF, 2007)
Qualidade de vida é um termo de noção polissêmica, de um lado está relacionada a condições, modo e estilo de vida; de outro lado, relaciona-se com as ideias de desenvolvimento sustentável e ecologia humana. E por último, está relacionada à democracia, desenvolvimento e ao campo dos direitos humanos e sociais (MINAYO, HARTZ e BUSS, 2000).
Estilo, modo e condições de vida, se “refere às estratificações ou classes sociais”. Para explicar, estudiosos interessados em analisar as sociedades em que as desigualdades e heterogeneidades são marcantes, apontam que a ideia de qualidade de vida está relacionada ao bem-estar das camadas superiores (MINAYO, HARTZ e BUSS, 2000, p.9).
Com o crescimento do movimento ambientalista na década de 70, surgiram indagações sobre o modelo de um bem-estar prejudicial ao meio ambiente e com isso integraram a ecologia humana e o conjunto de relações, dos seres humanos entre si e com a natureza “à noção de conforto, bem-estar e qualidade de vida” (MINAYO, HARTZ e BUSS, 2000, p.9).


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