Especialista do Instituto de Psicologia da USP destaca avanços nas pesquisas para cérebro


Especialista do Instituto de Psicologia da USP destaca avanços nas pesquisas para cérebro 

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Quebrando paradigmas, estudos científicos mostram que um cérebro adulto, uma vez formado, pode ser modificado. A especialista do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Mirella Gualtieri, disse que trabalhos sobre o assunto concluem que o cérebro tem plasticidade, mesmo depois da fase adulta.
"O cérebro é plástico no sentido de plasticidade, é possível ter modificação", disse ela, que abordou o tema ontem (14) em palestra na Semana Nacional do Cérebro, evento internacional realizado pela primeira vez no Instituto de Psicologia da USP. Mencionando os avanços das descobertas científicas, Mirella destaca que hoje, mesmo que uma região do cérebro tenha sido danificada, é possível que ela seja recuperada pela formação de novos neurônios e, em outros casos, pela formação de conexões entre neurônios.

Sob o tema "O que as ilusões nos ensinam sobre o cérebro?", a psicóloga disse que o impacto dessas descobertas é nítido na sociedade civil. Um dos exemplos são os efeitos da Fisioterapia, uma série de exercícios físicos de uma região do corpo, que sofreu algum tipo de injúria e precisa ser trabalhada. Nesse caso, sublinha a especialista, existe uma região do cérebro dedicada a controlar a função do membro que está sendo trabalhado.

Ao fazer um movimento contínuo com seu braço, para cima e para baixo, a especialista exemplifica: "Os movimentos do meu braço, por exemplo, estão absolutamente controlados pelo cérebro", disse. Ela explica que a relação da fisioterapia com o cérebro trabalha com a região cerebral que coordena os movimentos. 

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