Acupuntura melhora em até 80% qualidade de vida dos idosos

Reprodução/Foto ilustrativa

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), em parceria com a Associação Médica Brasileira de Acupuntura, realiza há 13 anos acupuntura para o tratamento de pacientes com dores crônicas. A procura pelo serviço aumentou 124% de 2008 para 2013 no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Naquele ano, foram realizadas cerca de 740 consultas. Em 2013, o número chegou a 1.664 até o mês de maio.

Os médicos são voluntários e atendem pacientes com enxaqueca, depressão, insônia, síndrome do pânico, mulheres com cólica menstrual, dor pélvica e fibromialgia. O atendimento ao idoso é voltado para cuidados emocionais e diminuição de dores, além de melhorar a resistência do organismo.

“Em muitos casos, a melhora chega a 80%, evitando, assim, a necessidade de exames laboratoriais em excesso e cirurgias”, afirma o coordenador do Serviço de Acupuntura do HSPE, Alexandre Massao Yoshizumi.

Segundo ele, a acupuntura envolve todas as especialidades médicas e analisa o paciente como um todo, observando a parte energética, emocional e funcional. O grande objetivo do tratamento é trazer equilíbrio geral ao corpo.

Em média, a primeira consulta tem duração de uma hora e as sessões (cerca de dez no total), 30 minutos. O hospital realiza, em média, 40 sessões por dia.

Os atendimentos aos usuários do Iamspe são realizados de segunda a sexta-feira, das 16h às 20h, no 4º andar do ambulatório do HSPE. Os procedimentos, no entanto, necessitam de agendamento.

Iamspe

O Iamspe, autarquia vinculada à Secretaria de Gestão Pública, tem hoje uma das maiores redes de atendimento em saúde para funcionários públicos do país.

Além do Hospital do Servidor Público Estadual, na capital paulista, possui 17 postos de atendimento próprios no interior, os Centros de Assistência Médico-Ambulatorial (Ceamas), e disponibiliza assistência em 100 hospitais e mais de 130 laboratórios de análises clínicas e de imagem credenciados pela instituição, além de 3.000 médicos em 200 cidades paulistas, beneficiando 1,3 milhão de pessoas em todo o Estado.