Com o envelhecimento, ocorrem mudanças na composição corporal. Há um aumento na gordura corporal total, diminuição de massa magra e da hidratação. Estudos norte-americanos mostram que já a partir dos 40 anos de idade as pessoas perdem cerca de 8% da massa muscular a cada década.1-4Se houver redução no consumo de alimentos e na atividade física, esses fatores levarão a uma velhice frágil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que mais de 3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais moram sozinhos. Ainda de acordo com o IBGE, de 2001 a 2011, aumentou 35,6% o número de pessoas que moram sozinhas no Brasil.
O fato de morar sozinho pode contribuir para o descuido com a alimentação. "Em geral, o idoso se contenta com um lanche leve, que nem sempre sacia todas as suas necessidades alimentares”, ressalta Ricardo Rosenfeld, Diretor Médico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil. Em muitos casos há falta de apetite e a saúde bucal está prejudicada, o que impede o idoso de deglutir alimentos mais sólidos. “A diminuição na ingestão alimentar que ocorre naturalmente, conforme envelhecemos, pode levar o idoso ao risco nutricional”, conclui.
Para contribuir com a manutenção da saúde muscular, a Abbott produz o Ensure e Ensure® Plus, suplementos nutricionais com proteína, cálcio e vitamina D, que contribuem para a saúde do músculo que é muito importante para um estilo de vida mais ativo. É importante lembrar que a atividade física também deve ser mantida. Isso não significa que é necessário frequentar uma academia. Atividades simples como caminhar, cuidar do jardim, passear com um animal de estimação já são formas de manter-se ativo. Uma nutrição equilibrada e variada, além da prática de atividade física, devem ser realizadas sempre.
Será que este não é o caso do seu avô ou avó? Eles moram sozinhos? Será que se alimentam bem? O melhor “presente” que um neto ou neta podem dar aos avós é prestar atenção em suas necessidades, já que muitos não interpretam a má qualidade da alimentação como um problema.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) também identificou que o processo de envelhecimento da população brasileira vem se intensificando nos últimos anos. “A projeção para 2025 é que aumente o número de idosos, principalmente os de 80 anos ou mais”, afirma Renata Salles, médica geriatra do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo e membro da diretoria da SBGG. Segundo ela, estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de pessoas com 60 anos ou mais do mundo, o que representará cerca de 34 milhões de habitantes, o dobro da população idosa atual.
O objetivo da Gerontologia (estudo do envelhecimento) é a manutenção das condições favoráveis de autonomia e independência do idoso. “A boa nutrição é um dos fatores que pode influenciar a longevidade”, aponta a profissional. Ela ressalta que conforme as pessoas envelhecem, o corpo necessita de mais proteínas, vitamina D, cálcio e outros nutrientes importantes para a saúde geral, a dos ossos e para a força muscular. “A nutrição administrada por meio de suplementos orais possibilita aumentar a ingestão de nutrientes, em casos de consumo insuficiente de alimentos, tão comum nesta faixa etária”, aponta.
A médica da SBGG alerta para a necessidade de identificar idosos pré-frágeis e com risco nutricional, para que se estabeleça programa de nutrição e atividade física e se previna, reverta ou reduza o processo de fragilidade, com melhora na funcionalidade e qualidade de vida dos idosos, principalmente dos longevos.
A Abbott realiza periodicamente educação médica continuada com médicos, dentre eles geriatras, cardiologistas, clínicos gerais e demais especialidades para a atualização de necessidades nutricionais relacionadas à velhice. Em 2012 e 2013, mais de 300 médicos participaram dos eventos no Brasil.
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