O que ocorre é que, com o envelhecimento, 20% a 30% dos homens apresentam queda dos níveis de testosterona (hormônio masculino), com repercussão clínica no organismo.
Porém, ao contrário do que ocorre na menopausa feminina (em que há uma acentuada queda hormonal, com falência funcional dos ovários), no homem o declínio hormonal afetando a função testicular é lento e gradual. Desse modo, as manifestações clínicas no homem são mais sutis, não sendo identificadas com facilidade. Podendo ser: diminuição da libido (desejo sexual), disfunção erétil, alterações do humor, sensação de cansaço, desânimo, distúrbios do sono, depressão, déficit de atenção e memória, queda de pelos, perda de massa muscular, osteoporose etc. Essas manifestações podem ser confundidas com o processo normal do envelhecimento.
Os termos menopausa masculina, andropausa e climatério masculino, usados com frequência para definir essa situação clínica, são considerados incorretos biologicamente, portanto, inadequados. O termo melhor aceito e proposto para este fenômeno é distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (D.A.E.M).
O tratamento consiste na reposição hormonal, tendo como objetivo restabelecer os níveis séricos fisiológicos da testosterona.
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