A previsão é que o Tesouro tenha de destinar R$ 41,8 bilhões para fechar a conta dos gastos com o pagamento de pensões e aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) neste ano. O valor equivale a 0,86% do PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 (R$ 4,875 trilhões).
Essa relação deficit/PIB irá cair até 2016, quando será de 0,23% (R$ 15,2 bi), para inverter a curva e começar a subir no ano seguinte.
Para 2050, o Ministério da Previdência estima um rombo de R$ 909 bilhões, equivalente a 5,68% do PIB previsto para o ano (R$ 16 trilhões), segundo o estudo “Projeções atuariais para o Regime Geral da Previdência Social”, que acompanha o projeto da Lei Orçamentária de 2014 enviado ao Congresso pelo Executivo em abril.
A causa disso, de acordo com o documento, é que o país irá envelhecer e terá mais gente apta para a aposentadoria, sem ter jovens suficientes para sustentar o sistema previdenciário.
Esse cálculo é importante porque, no sistema previdenciário brasileiro, são os trabalhadores da ativa que sustentam o benefício daqueles que estão aposentados.
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