Assim o referiu o doutor Roberto Morales Ojeda, ministro do setor, em um encontro sustentado com a imprensa especializada, onde destacou também que o confronto às doenças crônicas não transmissíveis e os surtos epidêmicos são prioridades na saúde.
Indicou que se reforçam os sistemas de controle e vigilância e se fortalecem os laboratórios de todo o país para detectar de maneira oportuna qualquer situação epidemiológica que se desenvolva na região.
Assinalou também, que o Ministério mantém o propósito de aumentar a qualidade dos serviços e a satisfação da população, a partir de melhorias na atenção médica e a solução dos problemas administrativos e logísticos das instituições, bem como a sustentabilidade e eficiência do sistema.
Morales Ojeda referiu a importância de continuar aplicando o método clínico, o qual tem contribuído para diminuir despesas desnecessárias e reduzir as indicações de meios diagnósticos, mantendo os indicadores da saúde.
Fez questão de que ainda se trabalha em resgatar os conceitos fundacionais da medicina familiar. O Programa do médico e a enfermeira da família é uma concepção revolucionária da medicina, por seu caráter preventivo, seu papel social e suas possibilidades para mudar os estilos de vida não saudáveis, disse.
Os resultados até o momento fazem-nos otimistas porque com a existência de mais de 11 mil consultórios, elevou-se a permanência e estabilidade do médico e a enfermeira da família em sua comunidade, o número de atenções realizadas a partir do aperfeiçoamento do processo de dispersão, e retomou a análise da situação da saúde.
Explicou que se mantém o processo de reorganização e compactação dos serviços nas diferentes áreas sanitárias, também se defende pela regionalização assistida, um conceito em que se deve aprofundar.
Em conversa com a Prensa Latina, Morales Ojeda expressou que há que trabalhar mais nesta definição, ainda não entendida por todos os profissionais, que nem sempre guiam à população para a realização dos estudos que lhe são indicados.
Prosseguir os esforços por melhorar ainda mais os principais indicadores sanitários, entre eles, a mortalidade infantil e materna, são alguns dos objetivos do Ministério para 2013, afirmou Morales Ojeda, que adiantou que no passar do ano as cifras estão em baixa a igual etapa precedente.
Também ressaltou a formação de recursos humanos em Cuba, profissionais de grande sensibilidade, humanismo e entrega, e com alto nível científico, que terão que se apropriar das mais inovadoras tecnologias existentes no mundo.
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