Quando o indivíduo ultrapassa os 60 anos ele é considerado como integrante da fase da vida chamada de terceira idade. No Brasil existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam oficialmente que 48,9%, ou seja quase metade dos idosos do país, sofrem de doenças crônicas como problemas cardiovasculares, diabetes e câncer. A hipertensão é a doença que mais afeta os idosos, segundo a pesquisa, com 50%. Dores na coluna e artrite ou reumatismo também são frequentes e atingem 35,1% e 24,2% dos idosos acima de 60 anos. E mais do que isso, na maioria dos casos, as doenças psicossomáticas, como depressão e solidão, também estão presentes nos idosos.
Ainda de acordo com o IBGE, 3 em cada 4 idosos têm alguma doença crônica, ou seja, uma doença de curso arrastado, boa parte delas incurável. As doenças infecciosas e os acidentes continuam a ser importantes, mas a maior parte da carga de doença da terceira idade no Brasil é por causa das doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus e as consequências da hipertensão arterial. Cerca de 6% dos idosos brasileiros sofrem de Alzheimer, de acordo com dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
No entanto, além dessas doenças, os idosos podem sofrer com as chamadas doenças psicossomáticas. Ou seja, aquelas que têm um componente psíquico em sua origem. São manifestações orgânicas provocadas por problemas emocionais, como tensões e depressão. A depressão é conhecida como o mal da alma. Nos idosos ela se manifesta de diversas formas (depressão bipolar, depressão maior crônica) e muitas vezes é negligenciada.
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