A testosterona é um hormônio muito interessante. Apesar de ser conhecido como o hormônio da masculinidade, também é produzido nas mulheres, embora em uma quantidade trinta vezes menor do que nos machos. Quando o corpo aumenta a sua produção, é sinal de que o homem está recorrendo a duas das ocorrências mais antigas da humanidade: a violência e a libido. Aumenta a predisposição a disputas individuais e, em excesso, pode causar a morte de neurônios.
Apesar de tantas características, os cientistas ainda descobrem novos fatos sobre esse hormônio. E fatos que o tornam ainda mais contraditório: a testosterona pode ser responsável por maior risco de ataque cardíaco em idosos.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) fizeram um experimento com 697 pessoas de 65 anos ou mais. Para começar, todos tiveram medidos os seus níveis de testosterona a partir de exames de sangue. A partir dos níveis, foram divididos em quatro grupos, conforme o nível, desde os mais elevados até os mais baixos.
Todos os homens passaram a ter seu quadro médico avaliado ao longo de quatro anos, e os problemas cardíacos começaram a aparecer (lembrando que eles tinham no mínimo 65 anos). Para o estudo, os cientistas escolheram analisar as taxas de aterosclerose, doença cardíaca na qual se formam placas que podem entupir artérias. Geralmente, esse tipo de problema é combatido com uma cirurgia de ponte de safena.
No período do acompanhamento, 100 homens (cerca de 14% do total) contraíram aterosclerose. Os integrantes do grupo com testosterona mais elevado (taxa igual ou superior a 495 nano gramas por decilitro, ou ng / dL) tiveram mais que o dobro de incidência de aterosclerose em comparação com os homens no grupo mais baixo (abaixo de 308 ng / dL).
Ainda faltam dados concretos que comprovem essa relação, embora os cientistas encontrem fortes indícios na atividade de uma proteína que se liga à produção testosterona nos testículos, e sobre a qual também há estudos sobre possíveis riscos de doença cardíaca. São estudos que refutam pesquisas feitas em décadas anteriores, nas quais não havia indicação de nenhum risco neste sentido. De qualquer maneira, os médicos recomendam que se faça medição dos níveis de testosterona ao chegar a uma idade avançada, por precaução.
Ainda faltam dados concretos que comprovem essa relação, embora os cientistas encontrem fortes indícios na atividade de uma proteína que se liga à produção testosterona nos testículos, e sobre a qual também há estudos sobre possíveis riscos de doença cardíaca. São estudos que refutam pesquisas feitas em décadas anteriores, nas quais não havia indicação de nenhum risco neste sentido. De qualquer maneira, os médicos recomendam que se faça medição dos níveis de testosterona ao chegar a uma idade avançada, por precaução.
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