O Brasil participa da campanha mundial de combate ao AVC
Foto: Divulgação
Dados do Ministério da Saúde apontam que entre 2000 e 2010, a mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) caiu 32% na faixa etária até os 70 anos, que concentra as mortes evitáveis. Apesar disso, a doença está entre as principais causas de morte e internação no país, segundo o próprio ministério, e, só em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência de AVC nessa faixa etária.
A Organização Mundial de AVC (WSO) alerta que, no mundo, 15 milhões de pessoas têm AVC a cada ano, e, dessas, cerca de 6 milhões não sobrevivem. O presidente da WSO, Stephen Davis, na abertura do 8° Congresso Mundial de AVC, que ocorreu hoje (10), disse que esse problema “pode ser evitado, tratado e pode ser manejado a longo prazo”.
O acidente vascular cerebral decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro. Essa falta ou restrição no fornecimento de sangue pode provocar lesão ou morte celular e danos nas funções neurológicas. Além de provocar mortes, o AVC é a principal causa de incapacidade em adultos no mundo.
A WSO recomenda, para saber se uma pessoa está tendo AVC, primeiramente, pedir que a pessoa sorria e que se observe se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços. Outro passo é verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada. Caso seja identificado algum desses sinais, deve-se procurar imediatamente um serviço de saúde.
O Brasil participa da campanha mundial de combate ao AVC da WSO “6 em 1”. O nome da campanha é uma alusão à estatística que aponta que a cada seis pessoas, uma terá AVC durante a vida.
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