Idosos precisam manter vacinas em dia


(Da Redação) Em comemoração à Semana Nacional do Idoso, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde fez um alerta: manter o cartão de vacinação em dia é extremamente importante. A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa foi criada em 2007 e, desde então, é entregue às secretarias estaduais e municipais de Saúde. Com o cartão em mãos, o paciente tem a oportunidade de registrar informações importantes sobre sua saúde, como controle de peso, glicemia e medicação utilizada.
De acordo com a coordenadora do PNI, Carla Domingues, é muito importante que os idosos mantenham a caderneta atualizada, pois a vacina contra a gripe, por exemplo, protege dos três principais vírus que circulam no Hemisfério Sul. “O grupo dos idosos é o que mais apresenta complicações advindas da gripe e a principal intervenção preventiva em saúde pública é, sem dúvida, a vacinação”, explica.
Para manter a caderneta atualizada, o idoso conta com vacinas contra hepatite B, febre amarela e a pneumocócica 23-valente (para aqueles com indicações nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais - CRIES), disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do País.
Cada vacina segue um esquema diferenciado, por isso é necessário que o paciente complete o ciclo determinado por cada uma. “Existem vacinas que necessitam de uma dose, outras de duas ou três. Apenas com o esquema completo, a pessoa vai estar devidamente imunizada, pois o organismo vai criar anticorpos em níveis adequados e a vacina terá uma eficácia em torno de 95 a 100%. Um exemplo é a hepatite B: você toma uma dose, depois de trinta dias outra e com seis meses, você toma a terceira dose. Mas, infelizmente, muitos se esquecem da terceira dose”, afirma Carla.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em 2012, a cobertura total da campanha de vacinação contra a influenza A - principal campanha destinada aos idosos - foi de 86%. “A campanha anual de vacinação, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos imunizados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, mortalidade evitável e gastos com medicamentospara tratamento de infecções secundárias”, explicou a coordenadora. Com informações da Ag.Saude.

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