A osteoporose é uma doença silenciosa que costuma se revelar após a primeira fratura. Provocada pela perda de massa óssea, atinge idosos de ambos os sexos, mas principalmente mulheres no período pós-menopausa, quando seus corpos perdem densidade óssea com a redução dos níveis do hormônio estrógeno.
Sem cura, mas com tratamento acessível para diminuir os riscos de lesões, a doença tem como primeiro sintoma as fraturas de fêmur, quadril, vértebras e pulso. Em especial no caso dos idosos, quando isso acontece o reflexo é direto na perda de qualidade de vida, alteração da rotina familiar e enormes custos aos cofres públicos. De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos sofrerão uma fratura decorrente de osteoporose até o fim da vida.
Em 2011, o Governo Federal gastou com internações por fraturas de idosos quase R$ 80 milhões, quantia que cresce ano a ano. No Brasil, 10 milhões de pessoas sofrem com a doença, mas somente uma em cada três é diagnosticada e, dessas, uma em cada cinco recebe algum tipo de tratamento. Os tombos e as consequências da doença para os mais velhos no país têm assumido dimensão de epidemia, atesta o Ministério da Saúde.
Até os 30 anos, o organismo consegue manter sozinho o equilíbrio do processo de renovação. A partir daí, a perda óssea aumenta com parte do processo natural de envelhecimento e é preciso fornecer cálcio para ajudar o organismo nessa batalha.
Governo e iniciativa privada tentam melhorar a saúde óssea dos brasileiros e reverter o cenário traçado na esteira do aumento da expectativa de vida. Para lutar contra a osteoporose basta adotar medidas simples: dieta rica em cálcio (derivados de leite), exercícios físicos, tomar sol e evitar o fumo e consumo de bebidas alcoólicas. Apesar de atingir principalmente os idosos, a prevenção deve começar na infância.
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