É a chave de casa que some, a confusão com o nome dos netos, a busca pelos óculos que, na verdade, estão pendurados na blusa. Com o envelhecimento, a memória começa a falhar, uma situação natural e que não tem qualquer relação com a demência. O aumento da longevidade, porém, exige, cada vez mais, novas soluções que promovam a qualidade de vida dos idosos. Conseguir que eles cheguem a uma idade avançada sem ter de enfrentar as peças que o cérebro prega é uma preocupação de cientistas que, para isso, começam a investigar os mecanismos envolvidos com a perda da memória relacionada à velhice.
Leia mais notícias de Ciência & Saúde - As pesquisas ainda estão em fase inicial, mas algumas sugerem que, no futuro, será possível reverter o problema. Publicado na revista Nature Neuroscience, um estudo da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, descreveu como cientistas conseguiram contornar o declínio da memória em uma experiência feita com ratos. Hilmar Bading, autor principal do artigo e pesquisador de neurobiologia, explica que, em animais idosos, há um decréscimo de um processo chamado metilação do DNA em muitos tecidos do organismo, incluindo o sistema nervoso.
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