Um quinto dos idosos são diabéticos



Um quinto dos idosos são diabéticos, segundo Ministério da Saúde - Pesquisa concluiu que 5,6% dos brasileiros sofrem de diabetes; mulheres e idosos são as maiores vítimas. No Brasil, 5,6% da população sofre de diabetes, de acordo com informações do Ministério da Saúde divulgadas nesta quarta-feira (9). Os idosos com mais de 65 anos de idade são as maiores vítimas: 21,6% deles têm a doença. Os dados foram obtidos a partir da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônica) referente a 2011.O levantamento, realizado anualmente pelo Ministério, faz um diagnóstico da saúde do brasileiro por meio de questionários.Apesar de a porcentagem de brasileiros com diabetes ter diminuído em comparação com o ano anterior – de 6,3% em 2010 para 5,6% em 2011 –, o número aumentou desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2006. Neste momento, 5,2% das pessoas se declararam diabéticas. Entre os sexos, a doença ataca mais as mulheres, sendo um total de 6% delas, em comparação com 5,2% dos homens.

Causa
De acordo com o Ministério da Saúde, o crescimento do percentual de diabéticos no país pode estar relacionado ao aumento do excesso de peso e da obesidade, principais fatores de risco para a doença. Ainda segundo o Vigitel 2011, houve um crescimento de 28% na obesidade brasileira de 2006 até agora. Entre os homens, o percentual de excesso de peso aumentou de 47,2% para 52,6% nos últimos seis anos.

A faixa etária é outro quesito em destaque. Entre os maiores de 65 anos de idade, 21,6% são diabéticos. Já entre os jovens de 18 a 24 anos, apenas 0,6% relataram ter a doença. O percentual também é pequeno entre os adultos de 25 a 34 anos: 1,1%. A pesquisa mostra ainda que o número de diabéticos é maior entre as pessoas de baixa escolaridade: 3,7 % dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo têm a doença, em comparação com 7,5% dos que têm até oito anos de escolaridade. “É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão do diagnóstico e do oferecimento de medicamentos gratuitos”, disse o Ministro da Saúde Alexandre Padilha.

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