Cuidadores de idosos reclamam sobre a necessidade de realização de curso

Projeto que normaliza atividade pode ainda sofrer alterações antes de nova discussão.  O projeto de lei 979/11, que cria normas para a atividade de cuidador de idoso e foi aprovado em primeira discussão na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), poderá sofrer alterações antes de ser encaminhado para a segunda discussão. Quem garante é a própria autora do texto, a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), que, nesta segunda-feira (21), ouviu de representantes de associações de gerontologia e de cuida-dores queixas quanto à necessidade desse profissional ter realizado cursos para exercer a atividade. “Abrir esse projeto para a discussão com a sociedade civil significa poder apresentar um texto que atenda melhor as necessidades da categoria”, ressaltou a parlamentar, durante audiência conjunta das comissões de Saúde e de Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso da Casa.

Segundo Rejane, todas as propostas recebidas durante a reunião demonstraram a necessidade de aprimoramento do projeto. “De acordo com o texto, esse profissional precisa passar por um curso para estar capacitado. Estou recebendo propostas de modificações e todas serão analisadas”, disse a parlamentar. Presidente da Comissão do Idoso, a deputada Claise Maria Zito (PSD) relatou que foi procurada por representantes da Associação Nacional de Gerontologia do Rio (ANGRJ), que estavam preocupados com a determinação que exige, ao menos, formação em curso de Auxiliar de Enfermagem. “Pessoas que já trabalham com idosos ficaram com medo de perder os seus empregos. Procurei a deputada, autora do projeto, que foi muito solícita e, com isso, vamos apresentar emendas ao texto”, assegurou Claise.


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