AIDS em Idosos

Nos últimos tempos, pesquisas referentes a AIDS em diversas faixas etárias identificou dois grupos de idade idosa contaminada pelo HIV. O primeiro grupo é composto por aqueles que já tinham o vírus na fase adulta e estão envelhecendo pelo uso das terapias anti-HIV e, o segundo, por pessoas que contraíram o vírus depois dos 60 anos de idade.

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As terapias anti HIV permitem uma sobrevida ou até mesmo uma vida “normal”, ainda passível de cuidados, aos infectados por mais tempo. Até os anos 80, a transfusão sanguínea era um dos principais fatores de infecção, principalmente em pessoas com mais de 60 anos. Atualmente, o ato sexual e o uso de drogas injetáveis são os principais motivos de infecção entre os idosos.
Muitas mulheres com mais de 60, por acreditarem não ter o risco de engravidarem e por estarem no período de pós-menopausa, dispensam o uso de preservativo que também é dispensando pelos homens mais velhos, não acostumados com a camisinha.
Outro fator que complica o tratamento entre os idosos, segundo o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, é a demora do diagnóstico, pois, em muitos casos, a doença é confundida com outras.
O diagnóstico do HIV no idoso requer uma extensa exclusão de outras doenças. Na maioria dos casos, os idosos descobrem ser portadores do vírus depois de terem alguma infecção não definida. Os idosos acreditam ser naturalmente imunes do HIV.
Em 2005, o Ministério da Saúde e os médicos infectologistas já haviam alertados que homens e mulheres da terceira idade estavam fazendo sexo sem proteção. No período de 1993 a 2003, os casos confirmados aumentaram em 130% entre os homens e 396 % entre as mulheres.
Quando o assunto é prevenção, os idosos apresentam preconceitos culturais sobre o uso da caminhada, outro preconceito cultural parte da própria sociedade que ainda tem uma visão assexuada das pessoas mais velhas.
O tratamento de HIV no idoso é semelhante aos dos pacientes de outras faixas etárias, exceto o tratamento feito em crianças. O tratamento de HIV em crianças não utiliza drogas. Porém, o tratamento para pacientes idosos devem ser aplicado de modo especial, pois deve-se respeitar as suas limitações físicas, necessidades individuais e seu estado psicológico e social.
É necessário realizar exames laboratoriais periódicos, métodos de diagnósticos principalmente relacionados adensitometria óssea, avaliação virológica e imunológica.

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